47 anos de Almadén no Brasil

É no Paralelo 31, na propriedade da Miolo, em Santana do Livramento, na Campanha Central do Rio Grande do Sul, que estão os m4aiores e mais antigos vinhedos de uvas viníferas conduzidos em espaldeira do Brasil. Hoje, são 450 hectares cultivados com 25 variedades. Plantadas em 1973, as vinhas atravessaram o tempo fazendo história, sendo a primeira vinícola a se instalar na Campanha gaúcha. Lá, nascem os rótulos que carregam a marca de vinhos mais antiga da Califórnia – Almadén -, criada nos Estados Unidos em 1852 e que germinou em terras brasileiras em 1973, quando encontrou, segundo seus criadores, um dos melhores lugares do mundo para a viticultura, com 100 dias de sol no verão.

 A continuidade dessa história foi traçada pela Vinícola Miolo, que em 2009 trouxe a marca para seu portfólio, constituindo, junto com a Miolo do Vale dos Vinhedos, o Seival de Candiota e Terranova do Vale do São Francisco, a Miolo Wine Group. Nesses 11 anos de profunda transformação, a marca Almadén se revigora, reformulando produtos e modernizando embalagens. Hoje consolidada, apresenta uma linha de 13 vinhos (sete tintos, cinco brancos e um rosé) e três espumantes descomplicados e fáceis de beber.

A vinícola fez também grandes investimentos na renovação dos vinhedos, implantou a primeira colheita mecanizada do Brasil, e novas tecnologias na produção de vinhos. Todos os anos, durante a safra de pouco mais de dois meses, são produzidos aproximadamente 4,3 milhões de quilos de uvas, uma operação que envolve mais de 400 pessoas. Na Safra 2020, as tintas Merlot, Tannat e Cabernet Sauvignon e a branca Gewurztraminer se sobressaíram, mas o grande destaque ficou com a Cabernet Franc.

É na vinícola Almadén que nasce um dos ícones da Miolo e do Brasil, o Miolo Vinhas Velhas, um autêntico tannat, de plantas enraizadas ainda em 1976, ao estilo dos grandes vinhos de vinhas velhas europeias. “Este vinho retrata muito bem a cultura de vinhas velhas da Europa. Somos privilegiados pela possibilidade de elaborá-lo com vinhas de 44 anos. Possuir este vinhedo, para nós, é o testemunho da adaptação da casta Tannat na Campanha Central, onde ela se revela em sua plenitude. Este vinhedo ativo no Brasil é uma fortaleza e nos remete às grandes vinícolas do Velho Mundo”, celebra o enólogo Adriano Miolo, Diretor Superintendente da vinícola. Este ano, a Miolo lançou o Vinhas Velhas Safra 2018, fechando o kit dos Sete Lendários.

LINHA DO TEMPO ALMADÉN NO BRASIL

Década de 1970 – Início dos trabalhos na região de Santana do Livramento, quando se apostou no grandioso projeto de produção de vinhos finos no Brasil.

1980 – Construção da adega.

1982 – Primeira safra.

1984 – Lançamento da marca.

1986 – Marca assume a liderança no mercado.

1993 – Lançamento no mercado brasileiro dos primeiros varietais finos com a marca Almadén.

2002 – Pernod Ricard adquire marca Almadén.

2005 – Comemoração dos 30 anos da marca.

2009 – Miolo adquire marca Almadén fazendo reformulação de vinhedos e rótulos e apresentação dos produtos

2011 – Introdução da colheita mecânica, pioneira no país

Fonte: Conceito com Brasil

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Avaliação Nacional de Vinhos 2020 – Coleta de amostras começou

As 395 amostras inscritas por 54 vinícolas de quatro estados brasileiros (Bahia,  para participar da 28ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2020 começam a ser coletadas nesta segunda-feira, 24. Durante 10 dias – de 24 de agosto e 04 de setembro, de segunda a sexta -, técnicos da Embrapa Uva e Vinho e da Associação Brasileira de Enologia (ABE) – entidade promotora do evento -, vão percorrer o Brasil, passando de vinícola em vinícola em mais importante etapa da maior degustação de vinhos de uma safra do mundo.

Tem amostras que vão percorrer mais de 3 mil quilômetros para chegar em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, onde serão avaliadas tecnicamente às cegas por dezenas de enólogos brasileiros como acontece todos os anos no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. Para cada amostra são coletadas nove garrafas, cada uma com código próprio, sem rótulo, sem marca. Este ano, com a mudança da data do evento, que passou de setembro para novembro, poderá acontecer de ter mais vinhos já engarrafados. Neste caso, o coletor deverá solicitar vistas do estoque e mesmo assim o produto não poderá trazer rótulo próprio com marca comercial.

“Diante da ‘Safra das Safras’, a expectativa é muito grande tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores, ansiosos para degustar o resultado deste ano histórico em qualidade. Justamente por isso, mesmo em tempos de pandemia, o número de amostras inscritas foi significativo”, destaca o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. Inspirada na Safra 2020 e sempre atenta as mudanças de mercado, a Diretoria Executiva inseriu duas novidades em relação as Categorias de Vinhos para esta edição. A primeira é a criação de uma categoria específica para Vinhos Rosés Finos Secos. A segunda, é que a Categoria Vinhos Tintos Finos Secos passa a aceitar, além de 100% varietais, vinhos com corte de uvas tintas finas. As outras quatro categorias seguem iguais: Vinhos Base para Espumante, Vinhos Brancos Finos Secos Não Aromáticos, Vinhos Brancos Finos Secos Aromáticos e Vinhos Tintos Finos Secos Jovens.

Esta é a primeira vez que o evento acontece em novembro, transferido devido a pandemia. “Estamos trabalhando para surpreender a todos, gerando uma experiência inédita. Realizar a edição da safra histórica brasileira num ano em que o mundo vive uma pandemia global é um grande desafio”, conclui Salvador.

Fonte: Conceito com Brasil

‘Safra das Safras’ leva ao recorde de amostras

Pela primeira vez na história da Avaliação Nacional de Vinhos, 395 amostras são inscritas. Desafiados a fazer o melhor vinho de suas vidas, enólogos de todo o Brasil estão ansiosos para viver mais uma edição do evento. Todos querem conhecer a representatividade dos vinhos brasileiros desta que é considerada a melhor safra da história no país. A participação vem de 54 vinícolas, que mostrarão ao mundo a qualidade do vinho nacional, sua diversidade de terroirs e estilos.

A Associação Brasileira de Enologia (ABE) – promotora do evento -, comemora a adesão diante de um ano totalmente atípico, refém de uma pandemia global que afetou diretamente a vida das pessoas e das empresas. “A Avaliação presta um importante papel ao setor, mostrando sua evolução e tendências, além de promover e divulgar o vinho no Brasil e no mundo, chamando a atenção pela sua seriedade e rigor técnico. Além do recorde de amostras, temos o desafio de surpreender no formato do evento, que a cada ano ganha novidades. Este ano não poderia ser diferente. Aliás, muito mais desafiador, mas temos certeza que o que estaremos apresentando será muito bem recebido por todos que apreciam vinho”, destaca o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador.

O Coronavírus não apenas obrigou a entidade a transferir a data do evento para 7 de novembro, como também está exigindo mudanças que serão apresentadas durante o mês de setembro. “O que podemos dizer por enquanto é que tudo será feito com a maior responsabilidade como é de costume da ABE em todas as suas ações. A saúde das pessoas está em primeiro lugar e nós, enólogos do Brasil, temos esta consciência e assim como precisamos nos reinventar ao elaborar novos vinhos, também estamos nos adaptando para oferecer uma experiência que continuará sendo inesquecível”, assegura Salvador.

Inovação nos vinhos

As novidades já aparecem nas Categorias de Vinhos. A primeira é a criação de uma categoria específica para Vinhos Rosés Finos Secos. A segunda, é que a Categoria Vinhos Tintos Finos Secos passa a aceitar, além de 100% varietais, vinhos com corte de uvas tintas finas. As outras quatro categorias seguem iguais: Vinhos Base para Espumante, Vinhos Brancos Finos Secos Não Aromáticos, Vinhos Brancos Finos Secos Aromáticos e Vinhos Tintos Finos Secos Jovens.

Fonte: Conceito com Brasil

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Deunir Argenta segue na presidência da Uvibra

O Coronavírus impactou a rotina de empresas, entidades e pessoas no mundo inteiro. No Brasil não foi diferente. As mudanças na agenda do setor vitivinícola, decorrentes da pandemia, além de temas setoriais que seguem em tramitação, levaram a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a reconduzir a Diretoria Executiva, com exercício 2019/2020, até 30 de abril de 2021. O empresário Deunir Argenta segue na presidência, dando continuidade aos trabalhos de representatividade e defesa do setor junto aos Governos, além de atuar no associativismo, fortalecendo a cadeia produtiva com parcerias junto a instituições afins.

A reeleição do Conselho de Administração, do presidente, vices e diretores, além dos membros dos Conselhos Fiscal e de Ética e do Núcleo de Auditoria Estratégica Interna (NAEI) foi aprovada por unanimidade em Assembleia Geral Ordinária, realizada nesta terça-feira, 4 de agosto, via Plataforma Zoom. O grupo é formado por 16 pessoas, entre empresários, lideranças e profissionais do setor.

DIRETORIA DA UVIBRA GESTÃO 2020/2021

Cargo

Nome

Presidente

Deunir Luis Argenta

Assessor da Presidência

Danilo Cavagni

Vice-Presidente Técnico para assuntos de Enologia

Gregório Salton

Vice-Presidente Técnico para assuntos de Viticultura

Marcos Botton

Vice-Presidente Técnico para assuntos Tributários

Mauricio Salton

Vice-Presidente Técnico para assuntos de Mercado

Eduardo Valduga

NAEI – NUCLEO DE AUDITORIA ESTRATÉGICA INTERNA

 

Nome

1.

Danilo Cavagni

2.

Rinaldo Dal Pizzol

3.

Daniel Panizzi

4.

Hermínio Ficagna

5.

Carlos Trevisan

CONSELHO FISCAL

Titular

Suplente

1.    Flávio Pizzato

1.     Alexandre Dal Pizzol

2. Eurico Benedetti

2.     Magda Brandelli Zandoná

3. Jones Valduga

3.    Adriano Miolo

Fonte: Conceito com Brasil

Deunir Argenta foto Morgane ColodaFoto: Morgane Coloda

Avaliação Nacional de Vinhos Safra 2020: Vinícolas de todo Brasil já podem inscrever amostras

O mercado está ansioso para conhecer a representatividade da ‘Safra das Safras’, assim denominada pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) diante da histórica qualidade registrada este ano. Enólogos de todo o Brasil se empenham para fazer o melhor vinho de suas vidas. A prova será compartilhada na Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2020, agendada para 7 de novembro, em Bento Gonçalves. Reconhecida como a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo e reverenciada por todo setor, a Avaliação abre inscrições para vinícolas de todo o país. O regulamento está disponível no link https://www.enologia.org.br/avaliacao-nacional-de-vinhos/.

 Inspirada na Safra 2020 e sempre atenta as mudanças de mercado, a Diretoria Executiva traz duas novidades em relação as Categorias de Vinhos para a 28ª edição. A primeira delas é a criação de uma categoria específica para Vinhos Rosés Finos Secos. A segunda, é que a Categoria Vinhos Tintos Finos Secos passará a aceitar, além de 100% varietais, vinhos com corte de uvas tintas finas. As outras quatro categorias seguem iguais: Vinhos Base para Espumante, Vinhos Brancos Finos Secos Não Aromáticos, Vinhos Brancos Finos Secos Aromáticos e Vinhos Tintos Finos Secos Jovens. O presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador, explica que a novidade se justifica pelo aumento da produção e consumo deste tipo de produto.

Outra mudança significativa no regulamento e que já vinha sendo discutida nos últimos anos é a participação de pequenos produtores com produção total de até 50.000 kg de uva. Agora, eles podem inscrever amostras com um lote de pelo menos 3.000 litros. Para os demais, o lote deve ter pelo menos 4.000 litros. Em todos os casos, somente serão aceitos vinhos de variedades vitis vinífera, secos.

Esta é a primeira vez que o evento acontece em novembro, transferido devido a pandemia. Salvador tem em suas mãos o grande desafio de realizar a edição da safra histórica brasileira num ano em que o mundo vive uma pandemia global. “Estamos acompanhando de perto o desenrolar da situação e temos mais de um plano para garantir que a Avaliação Nacional de Vinhos aconteça. Por enquanto, o que pedimos é que as vinícolas aproveitem a oportunidade que a natureza nos deu e inscreva suas amostras para mostrar ao mundo a evolução do vinho brasileiro”, destaca o presidente.

A 28ª edição do evento segue apresentando os 30% mais representativos da Safra 2020, com a degustação das 16 amostras selecionadas neste grupo.

Categorias dos Vinhos

Categoria I – Vinhos Base para Espumante

Categoria II – Vinhos Brancos Finos Secos Não Aromáticos

Categoria III – Vinhos Brancos Finos Secos Aromáticos

Categoria IV – Vinhos Rosés Finos Secos

Categoria V – Vinhos Tintos Finos Secos Jovens

Fonte: Conceito com Brasil

ANV

Vinhos Brasileiros são premiados na Europa Central

O 21º Concurso Internacional de Vinhos VinAgora, realizado de 3 a 5 de julho, em Szekszárd, na Hungria, não apenas contrariou todas as probabilidades ao ser realizado em meio a uma pandemia mundial, como também bateu recorde no número de amostras pelo terceiro ano consecutivo. Entre os premiados, quatro rótulos brasileiros, sendo três espumantes e um vinho.

As 775 amostras de vinho inscritas por 15 países foram avaliadas por um júri internacional formado por mais de 50 especialistas. Todo processo seguiu normas internacionais da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da Federação Mundial de Competições Internacionais de Vinho (Vinofed). O evento estava agendado, inicialmente, para o mês de abril. Considerada uma das mais importantes competições da Europa Central, o VinAgora poderia ter premiado 70% das amostras se tivesse se baseado apenas nos pontos dados pelos juízes, o que demonstra a qualidade dos produtos participantes. No entanto, apenas 30% dos vinhos foram premiados, totalizando sete Grandes Medalhas de Ouro, 140 de Ouro e 94 de Prata.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Casa Valduga Gran Leopoldina Chardonnay DO 2018 – Casa Valduga Vinhos Finos

Espumante 130 Blanc de Blanc – Casa Valduga Vinhos Finos

Medalha de Bronze

Casa Valduga 130 Brut – Casa Valduga Vinhos Finos

Espumante Aurora Brut – Cooperativa Vinícola Aurora

Fonte: Conceito com Brasil

Miolo Reserva: novos por dentro e por fora

Com 30 anos no mercado, a mais tradicional linha de vinhos da Miolo acaba de passar por um processo de modernização. A transformação é visível na identidade, agora mais sofisticada, mas também nos próprios vinhos diante do resultado da Safra 2018. Outra novidade é o lançamento do Miolo Reserva Syrah, feito no Vale do São Francisco, disponível ainda este mês. Quem ganha é o consumidor que já a partir de maio pode apreciar esta evolução com o relançamento da linha composta por vinhos de alta qualidade e com excelente custo-benefício para o dia a dia.

A mudança começa pelo rótulo que passa a exibir uma identidade moderna e ao mesmo tempo sóbria e luxuosa. “Depois de uma série de novos lançamentos e novos rótulos super premium e ultra premium, chegou a vez de incrementar e reapresentar a linha Reserva, a mais tradicional da Miolo, que iniciou com o Reserva Merlot Safra 1990”, destaca o diretor superintendente da empresa, Adriano Miolo.

O lançamento Miolo Reserva Syrah é único com uvas cultivadas nos vinhedos próprios da vinícola Terranova, na Bahia. Além deste, a linha possui outros oito rótulos, sendo cinco tintos (Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Merlot, Tannat e Pinot Noir) e três brancos (Chardonnay, Pinot Grigio e Sauvignon Blanc), estes produzidos na vinícola Seival Estate, Campanha Meridional (RS). A Linha foi criada para destacar a expressão máxima de cada variedade de uva. Para isso, a elaboração leva em conta cada particularidade, tudo para colocar no mercado vinhos mais elaborados, dentro da tradicional categoria Reserva, uma escolha segura para consumidores que buscam opções de qualidade na faixa de R$ 50.

Com a troca da roupagem, a Linha Reserva também incorpora no contra rótulo de seus vinhos o Selo da The Vegan Society, que certifica os produtos como 100% veganos e livres de alergênicos, mais um diferencial da marca que acompanha as tendências de consumo e o novo comportamento dos consumidores.

Miolo - Reserva 2020

Miolo Reserva Syrah

De coloração violácea profunda, este vinho traz aromas de frutas vermelhas maduras como ameixa. Sua complexidade ganha nuances de defumado e especiarias, principalmente pimenta preta. Redondo com tanino persistente e baixa acidez. Um vinho de média estrutura e intensa presença em boca. Ideal ser degustado com temperatura entre 16ºC e 18ºC.

Quantas calorias tem um vinho?

A conta é um pouco complicada, mas é possível saber. Vejamos: uma taça de 150 ml pode ter de 100 a 300 calorias em média. Sim, essa variação é grande pois depende do tipo da bebida. Um tinto de 12% de volume de álcool deve ter aproximadamente 175 calorias. Vale lembrar que a maior parte do valor energético vem do álcool, com 7 calorias por grama. Outra grande parte é devida ao açúcar residual da uva, cerca de 4 calorias por grama. Ou seja, vinhos doces e com alto teor de alcoólico, como os Vinhos do Porto, por exemplo, são bem mais calóricos do que um branco seco de baixa graduação de álcool.

Quer um cálculo mais preciso? É preciso levar em consideração o tamanho da taça (em gramas) e multiplicar esse número pela porcentagem de álcool da bebida e depois ainda fazer isso vezes sete. Essa parte da conta revela apenas as calorias do álcool. A elas devem ser somadas as calorias dos carboidratos (açúcares), que são dadas pelo grau de açúcar multiplicado pelo tamanho da taça (em litros) vezes quatro. Descobrir o grau de açúcar de um vinho, porém, não é tarefa tão simples.

Enfim, o vinho (assim como nenhuma outra bebida alcoólica) não é de baixo teor calórico, portanto, uma garrafa tem em média 700 calorias.

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Qual a relação entre a cavidade do fundo da garrafa e a qualidade do vinho?

Os mitos em torno da cavidade inferior da garrafa de vinho são diversos. Um dos que mais prosperou até hoje diz que quanto mais funda e côncava, melhor a qualidade da bebida. A explicação para isso estaria no fato de os grandes vinhos, com o tempo, produzirem borra e essa reentrância no vidro serviria para que os sedimentos lá se depositassem. Mas, por mais romântica que seja essa lenda, ela não se sustenta.

A cavidade no fundo das garrafas de vinho até hoje é um assunto controverso e inconclusivo. Há diversas teorias em torno do porquê de ela existir – indo desde a facilidade para executar o serviço de vinho até a ilusão de ótica para parecer que há mais líquido no interior do que realmente há – mas as mais plausíveis estão relacionadas às origens do processo de produção das garrafas de vidro.

A explicação mais aceita para a existência da cavidade no fundo é que ela tenha sido formada, originalmente, quando as garrafas ainda eram feitas com a técnica de sopro do vidro quente. Enquanto alguém soprava e trabalhava a massa de vidro, a peça era segurada por um pontil – uma haste de metal de formato convexo – pela base e isso então criava a reentrância.

Não se sabe se essa cavidade tinha alguma função específica na época, além de ser apenas resultado da forma como o vidro era trabalhado. No entanto, há quem cogite a hipótese de que essa reentrância ajudaria as garrafas antigas, cujos formatos podiam variar bastante, a ficarem de pé. Apesar disso, nesta mesma linha, há uma teoria um pouco mais crível, de que essa cavidade era feita para aumentar a capacidade do vidro de suportar a pressão interna do líquido.

Ou seja, nesse sentido, quem teria “inventado” essa concavidade no fundo das garrafas teria sido os espumantes, talvez os Champagnes tão apreciados pelos ingleses, que foram os primeiros a desenvolver garrafas de vidro em escala comercial. Assim, a cavidade serviria para aumentar a resistência do vidro, graças ao aumento da superfície de contato da bebida sob pressão. Isso também diminuiria a ressonância do vidro e, portanto, a chance de quebra durante o transporte.

A técnica de fabricação das garrafas evoluiu muito nos últimos anos fazendo com que essa cavidade não seja necessária para que o vidro suporte a pressão – há diversos modelos no mercado atualmente com fundo liso, inclusive espumantes e Champagnes. No entanto, por que essa reentrância continua sendo quase uma regra para as garrafas de vinho?

E por que há garrafas em que essa concavidade é mais pronunciada do que outras? A resposta definitivamente não passa pela qualidade do vinho e provavelmente está no formato da garrafa, e em sua resistência física. Quanto maior a concavidade, maior a resistência física da garrafa.

Faça você um teste, veja a concavidade das garrafas, e verás que quanto maior a concavidade, mais grosso é a espessura do vidro, e de maior peso é a garrafa, tornando-a mais resistente. E normalmente, vinhos de guarda, utilizam essas garrafas, pois precisam resistir ao tempo…. Portanto, qualidade e concavidade apresentam uma relação indireta, pois um vinho longevo, necessita de uma garrafa de maior resistência..

Enfim, as histórias são muitas, mas a explicação é resistência física da garrafa!

Para Que Serve a Cavidade do Fundo da Garrafa de Vinho?

Apesar de existir certo padrão de produção, as garrafas podem variar de formato. O que não pode variar, segundo as leis, é a quantidade de líquido dentro delas.

A rolha quebrou, e agora?

Às vezes uma rolha pode se quebrar quando está sendo retirada, e metade dela fica dentro da garrafa. Se o pedaço for relativamente grande, tente retirá-lo com o saca-rolhas. Pode-se inseri-lo novamente e refazer o processo de retirada, ou posicioná-lo a um ângulo de 45 graus e alavancar a rolha para fora.

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Para um pedaço menor, contudo, é bem mais difícil inserir a hélice do saca-rolhas, o mais simples é empurrar a rolha para dentro da garrafa. Se empurrarmos a rolha para dentro do vinho e ela estiver intacta, podemos prende-la com um espeto comprido e derramar o vinho dentro de um decanter ou jarra. Outra alternativa é utilizar uma pinça salva rolhas para sacá-la de dentro da garrafa. Se a rolha se despedaçar podemos decantá-lo para garantir que os pedaços não caiam na taça.